A entrevista é uma das fases mais desafiadoras dos processos seletivos, tanto para as empresas quanto para os profissionais. Essa Tendência que ganhou força com a pandemia, as entrevistas à distância trazem mais comodidade aos candidatos e reduzem gastos das empresas.
.Além disso, existe uma tendência cada vez mais forte de inclusão e diversidade nas empresas. A entrevista on-line é uma das formas de democratizar o processo, incluindo pessoas de todas as regiões do país.
Para facilitar essa etapa da seleção, Rana e Cassetari listaram algumas boas práticas que podem ajudar candidatos e recrutadores:
1. Questões técnicas: cheque com antecedência a conexão com a internet, a qualidade do som e da imagem, o enquadramento da câmera (ela deve estar em um local fixo) e qualquer outra questão técnica que possa interferir na entrevista. “Faça um teste com algum conhecido, antes, para ver se algum problema ocorre”, recomenda Cassetari. Certifique-se também de que seu nome de usuário não contenha apelidos constrangedores nem frases polêmicas. Tenha um login profissional com seu nome e sobrenome.
2. Local: “Como o home office virou regra, a entrevista on-line serve para entender como seria o posicionamento e profissionalismo daquele candidato trabalhando em casa”, afirma Fábio Cassetari. Escolha um lugar que demonstre organização, sem bagunça, animais de estimação ou crianças interferindo.
3. Vestimenta: não existe nenhuma diferença entre a entrevista presencial e a on-line. Continua a recomendação de seguir o dress code de acordo com a área de atuação, o cargo e a empresa, que pode variar entre formal e casual – mas evite o informal.
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4. Linguagem: mantenha todas as formalidades exigidas em uma entrevista presencial, como evitar gírias e intimidade com o recrutador. Também é preciso tomar cuidado com a objetividade: seja assertivo nas respostas.“Por parte dos recrutadores, a principal falha é não deixar o candidato falar. É importante ter perguntas razoavelmente padronizadas para nivelar os parâmetros da avaliação e o tempo da entrevista”, diz Lucas Rana.
5. Comportamento: da mesma forma que você não sairia da sala durante uma entrevista presencial, não se ausente quando estiver em frente à câmera. Antes de iniciar a entrevista, aproxime tudo que precisará, como água, caneta, papel etc. O mesmo vale para o celular, que deve ficar desligado durante a conversa para evitar distrações.
Luz, câmera, contratação!
Os vídeos de apresentação, ou pitch, também estão entre as tendências nos processos seletivos que fogem do tradicional, segundo Lucas Rana, sócio-diretor da Dinâmica Treinamentos.
Eles funcionam como um complemento do currículo para a análise de soft skills, que são as habilidades comportamentais e sociais, cada vez mais valorizadas.
As empresas solicitam o vídeo do candidato para avaliar competências como facilidade em se comunicar; bom relacionamento; boa oratória; otimismo e entusiasmo; criatividade; flexibilidade; organização e resiliência. Veja as dicas do especialista para montar um bom pitch:
1. Sorria: isso gera um impacto positivo em quem está assistindo. Gesticule e não pareça um robô. Dê ênfase nas palavras-chave, mostre energia em determinados momentos para manter a atenção de quem assiste. Olhe sempre para a câmera, seja firme, amigável e confiante.
2. Menos é mais: não é necessário realizar edições. Utilize roupas de cores neutras, em um ambiente claro, e, quando não especificado, fique à vontade para optar por gravar em formato vertical ou horizontal.
3. Direto ao ponto: o principal fator para o candidato se sobressair é fazer um vídeo atrativo e organizado, capaz de prender a atenção dos recrutadores e também ser claro e objetivo ao descrever a trajetória.
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4. Roteiro: inicie o vídeo resumindo as principais experiências, sendo no máximo seis nos primeiros 30 segundos, sem a obrigação de seguir ordem cronológica.
A segunda etapa do vídeo, a linha do tempo, deve conter todo o detalhamento das experiências citadas, em ordem cronológica, dando ênfase às mais relevantes.
É extremamente importante evidenciar suas habilidades comportamentais, as soft skills, mas falar frases como “eu trabalho muito bem em equipe” não resolve. É por meio de exemplos que se avaliam como o candidato realmente é.
Informações VocêS/A